terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os corantes naturais são uma opção ecológica para tingir os tecidos

A ideia é cobrir toda a cadeia produtiva de forma sustentável. Por esse motivo, designers e confecções estão pesquisando formas de usar antigas técnicas de tingimento.


O tingimento do tecido muitas vezes chega a ser mais tóxico do que a própria produção de fibras ou têxteis. Por esse motivo, designers e confecções começam a se preocupar com todo a cadeia produtiva, em busca de métodos que não sejam prejudiciais ao meio ambiente. Nos Estados Unidos, há normas estritas, que proíbem as substâncias nocivas. Aqui, o portal de moda Stylesight faz um resumo dos corantes naturais e das principais cores que são tendência.
O tingimento natural começou ainda na era neolítica. Corantes derivados da Isatis tinctoria (woad) vieram mais tarde, durante a Idade do Bronze. Os egípcios introduziram raiz de açafrão, cúrcuma e índigo. Até o final de 1700, os italianos começaram a substituir os corantes naturais por produtos químicos. Hoje, com a onda ecológica, os designers mais esclarecidos começam a retomar o uso de corantes naturais. As plantas fornecem mais de 500 cores. Essas tintas naturais podem ser feitas a partir de nozes, cascas, raízes, frutas, pétalas, aparas de madeira, folhas, partes de flores e plantas inteiras.
Mas nem todas os corantes que vêm das plantas estão livres de toxinas. Muitos precisam de mordentes (substâncias que ajudam na fixação), como ferro, estanho, cromo, sulfato de cobre e ácido tânico, que são venenosas. As tinturas étnicas e com efeitos de impressão manual apareceram tanto nos desfiles do inverno 2010 quanto nos do verão 2011. Os corantes naturais exaltam essas técnicas consagradas pelo tempo,
Um dos mais antigos corantes naturais, o índigo tem nuances e profundidades quase mágicas. Algumas coleções do inverno 2011 enfatizaram a intensidade do brilho nesses tons de azul.
O amarelo vem em tons picantes para o verão. Já os tons mais pálidos ficam reservados para o próximo inverno.
Verde virou sinônimo de ecológico. O pinho e o esmeralda são apostas certas, mas difíceis de serem obtidos de forma natural. É preciso muito tingimento até chegar a essas cores.
Quente e reconfortante, o marrom tem presença garantida no próximo inverno.
Os tons laranja e acobreados irradiam calor e funcionam bem nos looks inspirados no estilo bohemian.
É do inseto conhecido como cochonilhas que vem o vermelho vivo, que já era usado pelos astecas.

ESTRANHO AS MUDANÇAS NO MUNDO DA MODA NOS ANOS 1990 ABORDADAS NO LIVRO “O ESTRANHO DA MODA” mundo da moda"


O livro “O estranho na modaa imagem nos anos 1990” é a nova leitura obrigatória para as fashionistas de plantão. Escrito pela editora de projetos especiais da Vogue, jornalista Silvana Holzmeister, o livro aborda a imagem nos anos 1990, época em que os conceitos de corpo e 
beleza passaram por mudanças.

 

As imagens expressivas e o texto fluído, de uma profissional com ampla experiência em moda e uma vida acadêmica exemplar, deixam a obra com a leveza que torna o assunto ainda mais apaixonante.
Silvana propõem uma reflexão sobre a imagem adotada na moda nos anos 1990, que mudou as visões sobre ela nesse período. Apresenta uma relação com fatos histórico-socioculturais e o uso do corpo como suporte nas experimentações, que permitiram a revolução na 
linguagem de moda contemporânea.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mona Lisa teria sido homem e amante de Leonardo da Vinci






Silvano Vinceti, chefe do Comitê Italiano da Herança Cultural, colocou mais lenha na fogueira esta semana sobre a verdadeira identidade de Mona Lisa, o mais célebre quadro de Leonardo da Vinci, que está exposto no Museu do Louvre, em Paris.
De acordo com Vinceti, que falou para os jornalistas em coletiva realizada em Roma na última quarta-feira (02), o verdadeiro nome de Mona Lisa teria sido Gian Giacomo Caprotti, assistente e amante de da Vinci. Até há pouco, acreditava-se que Mona Lisa seria Lisa Gheradini, mulher de um mercador de seda.
Ainda de acordo com Vinceti, Caprotti aparece em vários trabalhos do pintor, como nas obras "São João Batista" e "Anjo Encarnado". Caprotti teria se tornado aprendiz de da Vinci quando tinha 10 anos e trabalhou com o pintor por 20 anos.