domingo, 13 de março de 2011

Héteros posam seminus para calendário a favor da união civil gay na Califórnia

Por Redação em 17/02/2011 às 17h28
Acaba de ser lançado nos Estados Unidos um calendário pra lá de inusitado. Trata-se do "FCKH8", que em uma tradução direta significa "F***-se a Proposição 8". A chamada comercial do produto é: "Héteros tiram a roupa para que gays possam conquistar os seus direitos".
O calendário custa 10 dólares e 20% da venda é revertido para a campanha contra a Proposição 8, que revogou a lei que permitia a união civil entre homossexuais na Califórnia. A outra parcela da renda vai para ONGs que trabalham contra o suicídio.
Héteros posam seminus para calendário a favor da união civil gay na Califórnia
No site, além do calendário, você pode adquirir uma série de objetos ligados à campanha contra a Prop8, como bottons, camisetas, pulseiras, adesivos etc.

Travestis Envelhecem?


Há padrões estabelecidos que respondem a uma determinada forma de organização econômica e social. O que nos importa é saber qual é o impacto que as normas de gênero têm sobre as travestis que atravessam a vida e atingem a velhice.
Travestis Envelhecem?
Seus corpos foram apropriados pelos saberes religiosos, jurídicos e científicos determinando como eles deveriam se comportar. O trajeto que descreverei a seguir não tem a intenção de estabelecer uma regra. No entanto, diante da bibliografia especializada consultada e dos relatos obtidos, pode-se perceber que os percursos e a dificuldades enfrentadas são parecidas para a grande maioria delas.

A exclusão da travesti já começa na família, justamente por não se adequarem às regras sociais impostas. O próximo desafio encontrado é a escola, onde são rechaçadas tanto pelos colegas quanto pelos professores e demais funcionários. 

Saem de casa ou são expulsas. Encontram nas travestis mais velhas a referência para construir seu próprio modo de ser. Devido à dificuldade de encontrar emprego por causa do preconceito, aliado à baixa escolaridade, muitas acabam se prostituindo para sobreviver. 

Para isso, precisam modelar seus corpos de forma quase que clandestina e arriscada, pois não contam com políticas públicas de saúde que as amparem. Tal modelagem exige altos investimentos em hormônios, silicones e cirurgias. 

A condição de seres patológicos que são colocadas facilita que a sociedade não as veja como humanas e sim como seres abjetas. Em sua maioria, são consideradas aberrações, sujeitas a tratamento, punição ou até mesmo extermínio. 
As que conseguiram driblar os riscos inerentes ao seu contexto existencial de marginalidade precisam adotar estratégias. Para isso, seguem um estilo próprio de existir. Não há como generalizar sua forma de lidar com as adversidades da vida. Cada uma terá seu jeito único. Além de ter sobrevivido, chegar à velhice como travesti é sinônimo de referência, exemplo e alerta para as mais jovens.  

Após as revoluções sexuais ocorridas na metade final do século XX no mundo, os conceitos de família e gênero sofreram profundas transformações. A travesti passou a ter mais espaço. Saiu da clandestinidade e começou a se prostituir nas ruas dos grandes centros urbanos. Como prostitutas, galgaram espaço nos grandes centros até chegarem ao exterior onde ganham muito dinheiro em curto espaço de tempo.

Quando não podem mais viver da prostituição, muitas se tornam locatárias de quartos ou imóveis que possuem. Outras se tornam militantes, cabeleireiras, manicures, esteticistas, costureiras, domésticas, cozinheiras, artistas, comerciantes, bombadeiras, "mães" das mais novas, ícones e cafetinas. Se isso não acontece, podem morrer logo, acabar na miséria, viver da caridade de alguém, em um asilo qualquer ou até mesmo se tornarem moradoras de rua.

Conhecer suas trajetórias de vida possibilita identificar quais são os pontos mais críticos onde não há qualquer amparo existencial. Travestis são grandes improvisadoras, visto que vivem em um contexto frágil, vulnerável e violento. Precisam inventar suas vidas de forma original. Como não "existem" perante a lei, estão sujeitas a todo tipo de violência e aniquilamento.

É preciso haver políticas públicas que as amparem, começando pela família e escola. Depois necessitarão de políticas de saúde que as auxiliem em seus processos de transformação corporal para que não tenham que se arriscar clandestinamente com silicone industrial e ingestão hormonal desregrada. Em seguida está outro grande desafio: sua profissão e meio de sobrevivência. É preciso haver ocupações onde não precisem se arriscar. E se assim for, que seja por escolha e não por ser a única forma de sobrevivência.  

Por fim, as políticas públicas continuarão amparando suas velhices, pois se adequarão às necessidades especificas de cada travesti que envelhece. Embora sujeitas aos mecanismos de controle, as políticas públicas darão reconhecimento, direitos, deveres, proteção e condição de existência para as travestis. Existir por meio de políticas públicas, as retira da situação de marginalidade, violência e invisibilidade. Vemos que o assunto é muito complexo e que há muito ainda o que ser feito. Convido todos os pesquisadores e interessados nesse assunto a continuarmos esse trabalho gratificante e desafiador.


* Pedro Paulo Sammarco Antunes é graduado pela Faculdade de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (2002) e mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2010). Obteve também os títulos de pós-graduação lato-sensu em Sexualidade Humana pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2008) e em Gestalt-terapia pelo Instituto Sedes Sapientiae (2004). Tem experiência na área de psicologia clínica com ênfase em sexualidade humana e é colunista da revista G Magazine desde 2008. E-mail: pedrosammarco@hotmail.com. Link para o Mestrado Online: http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11719.

Rodrigão, a dúvida do Big Brother Brasil 11


"Podre, viado. Enganando todo mundo, viadão". Essas foram as palavras de Daniel, já um pouco alterado, durante uma festa do Big Brother Brasill 11, sobre o participante Rodrigão.

Rodrigão, a dúvida do Big Brother Brasil 11
Por Diana C. em 11/03/2011 às 19h20

Nascido no Paraná, o boa pinta desta edição vem dando o que falar com seu jeito introspectivo, tímido e misterioso. Com cara de homem feito, Rodrigão tem apenas 22 anos e, antes de entrar no reality, revelou que até o momento só teve uma namorada. "O namoro terminou por traição. Agora eu curto bastante. Posso até ficar com alguém na casa, se eu der sorte...".

Não podemos dizer que foi sorte, mas Rodrigão ficou sim com alguém no BBB. Adriana, já eliminada, entrou na casa com algumas semanas de programa e despertou o interesse do paranaense. Até aí, tudo bem. Ruim ficou depois do beijo.

Rodrigão e Adriana, durante uma festa, ficaram. A participante chegou a fazer um charme, mas não resistiu ao "príncipe", como costumava chamar o brother. No dia seguinte, pós-festa, Rodrigão já mostrou sinais de que se arrependimento matasse, estaria morto. 

Foi arredio com Adriana e alertou que não queria um romance, muito menos um lance. Deixou a participante de lado, convivia mais com os meninos e, em outras festas, se preocupava mais com o penteado de seu cabelo do que com as investidas e reboladas da sister. 

Rejeitada não só por seu "príncipe" como também pelo público do reality, Adriana foi eliminada. Restavam então, até aquele momento, seis mulheres para cinco homens. Contando com Daniel, que preferia causar mais com o coqueiro do que dançar com as meninas da casa - ou com os rapazes.

Rodrigão, claro, continuou sendo o alvo preferido das meninas. Talula, Jaqueline e Paulinha tentam, dançam, rebolam e... nada. Rodrigão permaneceu intacto, a não ser em seus sonhos. Durante uma festa, fez uma revelação a Maurício. "Porra, sonhei que você estava me comendo essa noite", contou. 

No dia seguinte, o apresentador Pedro Bial não deixou por menos. "Como foi mesmo seu sonho erótico com Maurício?" Risadas. E, Rodrigão, claro, fez a louca, ou melhor, o desentendido. "Com o Maurício? Não sonhei com o Maurício não", desconversou.

Depois da alfinetada de Bial, Rodrigão passou a se preocupar menos com o seu "topete" e, sim, com sua fama de varão. Começou a dançar mais com as meninas e deixar se seduzir por Jaqueline, que, segundo mostram vídeos espalhados no YouTube, o deixou excitado.

No entanto, a polêmica continua. No Twitter, Rodrigão já é chamado de Rodrigona. Questionamentos quanto à sexualidade do brother não param de pipocar, participantes já eliminados afirmam que existem sim mais gays na casa. Em entrevista à edição 43 da revista A Capa, que começa a circular na semana que vem, o ex-BBB Lucival foi um dos a fortalecer esse coro.

Polêmicas à parte, sexualidades idem. Rodrigão é um pedaço de mau caminho e sua torcida fora da casa é grande. O brother já é visto como um dos favoritos ao prêmio de R$ 1,5 milhão. Uma pena. Afinal, milionário, o brother não se dará ao luxo de posar nu. O que, pra nós, seria uma tremenda falta de sorte.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Escândalo no mundo da moda: Galliano perde posto na Dior por dizer que ama Hitler

Caiu na rede esta semana o vídeo em que o estilista britânico John Galliano, 50, aparece bêbado conversando com duas meninas no bairro do Marais, em Paris, afirmando que ama Hitler e as garotas estariam mortas hoje pois seus pais teriam sido fudidos pelo gás. Este foi o segundo incidente em que o estilista de alta costura, uma das lendas vivas da moda é acusado de antissemitismo. Na semana passada, ele foi afastado do conglomerado LVMV, onde trabalhava por quase 20 anos e coordenava a criação da marca Dior. 

O grupo filmou o estilista pois ele estaria se intrometendo na conversa dos amigos, que eram franceses e italianos. O vídeo de 40 segundo traz ainda uma das moças dizendo que ele tem problemas e o estilista responde: “Com você sim, você é feia”. “Estávamos atônitos por causa das coisas que ele disse, mas aí ele começou a fazer comentários antissemitas horríveis. Suas palavras eram repugnantes. Era puro racismo", afirmou o rapaz que filmou a cena que foi divulgada pelo tablóide The Sun.

No sábado passado, segundo o jornal francês Le Parisien, uma jovem francesa denunciou o estilista em uma delegacia. No mesmo local onde foi filmado, no café La Perle, Galliano teria insultado os judeus e asiáticos e debochado da garota. O estilista teria sido detido e depois liberado. O Marais é conhecido por concentrar a comunidade homossexual e a judaica na capital francesa.