segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Madonna “periguete” faz show competente e emocionante no Rio de Janeiro



“Você vai se arrepender desse dia para sempre”, disse Madonna brincando de bruxa má ao dar o resto de uma maçã que comia, num dos momentos acima, durante a música “Like a Virgin”, para um fã insistente que pedia a fruta logo abaixo na plateia.
O que vai acontecer com o garoto que foi “marcado” pela cantora só o tempo dirá, mas a gente consegue contar o que rolou, facilmente, na vida das outras 60 mil pessoas sortudas “sem maçã” que foram conferir a turnê “MDNA” da rainha do pop na madrugada de domingo (2), no Parque dos Atletas, no Rio de Janeiro.

O que todo mundo viu foi a precisão, a competência, a produção, a qualidade e a emoção de um espetáculo de música pop apresentado por uma cantora que há 30 anos traz para o mundo muita música, polêmica, diversão, sexo e religião.

Aliás, são estes os principais ingredientes do mais novo show da Madonna (que chega em São Paulo nos dias 4 e 5 de dezembro). Logo na abertura, em “Girl Gone Wild”, uma grande igreja é erguida (virtualmente) no palco para receber a cantora e seus dançarinos sacerdotes, que viram pecadores rapidamente ao dançarem rebolando seminus de salto alto no palco. Sem dúvida alguma, um dos melhores momentos do show.
Logo depois da igreja, Madonna pega a arma em “Gang Bang” e vai para um motel abandonado dar tiros em todo mundo que passa na frente dela. Quem viu esta parte do show pela internet não tem ideia de como o número funciona perfeitamente ao vivo.

Mas nem tudo no show da Madonna é um acerto incrível…

A rainha do pop deixa o show esfriar quando modifica arranjos de hits como “Hung Up” para algo mais moderno e macabro e muda a melodia de “Like a Virgin”, que vira uma valsa lenta e arrastada.
Ou também quando resolve tocar algumas músicas do último CD, “MDNA”, que deixam a plateia morna (“I’m a Sinner” e “I Don’t Give A” são só alguns exemplos). O quando termina a apresentação de um jeito tão ensaiadinho e com a bobinha “Celebration”. Por que não “Holiday” de um jeito livre e divertido, tia?
(Foto: AgNews)

Mas Madonna sabe compensar trechos frios por momentos épicos de cair o queixo…

É o caso da clássica “Like a Prayer”, que faz toda a plateia cantar e bater palmas junto com a cantora. E mesmo cantando “Like a Virgin” de uma forma praticamente irreconhecível, este é um dos melhores momentos do show porque Madonna interage com a plateia e faz um strip genial para mostrar a tatuagem de mentira que ela sempre traz nas costas com um escrito diferente em cada show.
Para o Brasil, ela escolheu a palavra “periguete”. Precisa dizer que o público carioca riu, deu berros e bateu palmas quando viu a tattoo inteira durante o strip?
Outro momento grande e inesquecível é quando entram as cheerleaders (ou as paquitas, como preferirem) para cantar a poderosa “Express Yourself”, que ganha pontos ao trazer um trecho de “Born This Way” e tirar uma onda com a Lady Gaga.
Até o hit fofo e teen “Open Your Heart” funciona muito bem ao ser modificado para uma versão mais acústica, lenta e emocionante num momento cigano do show.
A turnê “MDNA” não é uma das melhores da Madonna, mas a satisfação é garantida. Afinal, até o show mais certinho e bacana da popstar já acaba sendo muito melhor que qualquer espetáculo de qualquer cantora pop da atualidade.
fonte: UP

Nenhum comentário:

Postar um comentário