"Lagrimas do Ventre Aries"
vasculharmos aquela parte mais melancólica que possuímos. Emoções e sentimentos guardados vêem a tona e nos levam a pensar em como seria a nossa vida se tivéssemos tomado rumos diferentes.
O dia hoje está frio, pude então sentir o vento gelado batendo no meu rosto ao retornar da academia. Enquanto caminhava para casa pude pensar sobre algumas coisas que ainda tenho em mim e que me fazem mal. Vi então uma série de cadáveres que arrasto diariamente por onde quer que eu vá. Pessoas que já não fazem mais parte do meu dia a dia e que de uma certa forma ainda as arrasto comigo. Quando falo dessas pessoas, não falo no sentido amoroso ou sexual, falo no sentido amplo mesmo, no sentido das mágoas que causaram e que ainda hoje fazem com que eu carregue seus corpos por onde quer que eu vá.
Corpos pesados esses que vamos adquirindo com o passar dos anos! Feridas que talvez nunca serão cicatrizadas por completo e que por conta delas trazemos sempre na lembrança a imagem de quem as causou. Hoje sinto o peso nos ombros e não consigo ser ágil comigo mesmo.
São tantas coisas que trazemos com a gente e o nosso subconsciente nos faz o “favor” de guardar a imagem das pessoas que, de alguma forma, nos prejudicaram. Às vezes são coisas bobas como apelidos que nos colocaram na infância, mas faz com que hoje tenhamos um temperamento mais colérico batendo primeiro antes que pensem em nos encostar um dedo e assim, de certa forma, nos “poupar”. Eu vejo que sou assim, mas isso faz de mim uma pessoa ruim? Sinceramente não sei, pois tem horas que os problemas dos outros se tornam meus problemas, a vida dos outros se tornam parte da minha vida.
Acho que tenho que enterrar mais alguns mortos, tenho que me libertar de algumas mágoas, ranços, ofensas que fiz e sofri... Acho que preciso mesmo de um tempo comigo mesmo e tentar me purificar de tanta coisa ruim que passei e conseguir assim continuar a desanuviar o futuro que me espera.
O dia hoje está frio, pude então sentir o vento gelado batendo no meu rosto ao retornar da academia. Enquanto caminhava para casa pude pensar sobre algumas coisas que ainda tenho em mim e que me fazem mal. Vi então uma série de cadáveres que arrasto diariamente por onde quer que eu vá. Pessoas que já não fazem mais parte do meu dia a dia e que de uma certa forma ainda as arrasto comigo. Quando falo dessas pessoas, não falo no sentido amoroso ou sexual, falo no sentido amplo mesmo, no sentido das mágoas que causaram e que ainda hoje fazem com que eu carregue seus corpos por onde quer que eu vá.
Corpos pesados esses que vamos adquirindo com o passar dos anos! Feridas que talvez nunca serão cicatrizadas por completo e que por conta delas trazemos sempre na lembrança a imagem de quem as causou. Hoje sinto o peso nos ombros e não consigo ser ágil comigo mesmo.
São tantas coisas que trazemos com a gente e o nosso subconsciente nos faz o “favor” de guardar a imagem das pessoas que, de alguma forma, nos prejudicaram. Às vezes são coisas bobas como apelidos que nos colocaram na infância, mas faz com que hoje tenhamos um temperamento mais colérico batendo primeiro antes que pensem em nos encostar um dedo e assim, de certa forma, nos “poupar”. Eu vejo que sou assim, mas isso faz de mim uma pessoa ruim? Sinceramente não sei, pois tem horas que os problemas dos outros se tornam meus problemas, a vida dos outros se tornam parte da minha vida.
Acho que tenho que enterrar mais alguns mortos, tenho que me libertar de algumas mágoas, ranços, ofensas que fiz e sofri... Acho que preciso mesmo de um tempo comigo mesmo e tentar me purificar de tanta coisa ruim que passei e conseguir assim continuar a desanuviar o futuro que me espera.
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